sábado, 21 de agosto de 2010

A DANÇA DO CONCEITO OU O CONCEITO DA DANÇA: PAIXÃO, EMBRIAGUEZ E DESMESURA NO TERRITÓRIO DO PRAZER





José Gerardo Vasconcelos[2]




O avesso da vida urbana. A cidade entrega-se ao descanso noturno enquanto muitos se lançam aos territórios de prazer. Lugares que se movimentam em seus percalços de civilidade. Lugares que guardam muitos outros lugares em territórios cindidos pela movimentação do acaso. Lugares que se vão formando nas conexões vibrantes que se deslocam entre tantos lugares. Lugares de temporalidade. Um tempo que se ergue nos escombros conduzidos pelo tédio. Uma frincha de tempestade pousa em nosso semblante para nos conduzir, inebriados e trôpegos, aos territórios de prazer.
Em algum prostíbulo da região central da cidade de Fortaleza, soa com intensidade o pulsar da música reverberando em nosso coração. Corredor estreito e seguranças plantados à porta de entrada de onde se podem avistar luzes díspares ao fundo. Ingressar nesse território desconhecido faz lembrar uma travessia assaz perigosa. Ao final do corredor, as luzes se misturam e circulam em vários feixes que embriagam o olhar. Os ouvidos são alertados pelo sabor da música. Corpos femininos se deslocando na distorção de uma intensa sonoridade que faz acelerar nossos sentidos e, ao mesmo tempo, invadem nossas entranhas com a paixão e a desmesura. É essa mesma paixão que inquieta Foucault (1986, p.18), quando põe em questão o método científico, destacando a paixão dos seus pares, suas discussões fanáticas e sempre retomadas, da necessidade de suprir a paixão.
O sabor feminino passeia pelo salão e exibe seus corpos e suas curvas sinuosas pelos becos que se vão formando entre as mesas distribuídas no referido espaço. Ao final do corredor estreito da entrada, seguindo um traçado retilíneo, desemboca-se no espaço do salão para que os olhos vislumbrem uma variedade de informações imagéticas. À esquerda, pode-se avistar um bar e o posto do caixa e em cima do balcão um operador de som. Entre o bar e um palco de exibição, um pequeno camarim e ao fundo do salão, antes de chegar a uma placa com o nome iluminado – MOTEL -, pode-se perceber, em meio a tantos outros, um jovem sentado em intensa solidão, com os braços recostados sobre a mesa. O que chama a atenção – além do volume corporal do referido indivíduo – é o tédio que amarga seu olhar. É o tédio que, segundo Leopardi (1996, p. 439), jamais se fundamenta no falso. O suor escorrendo pela testa e embebendo de calor a roupa vermelha já completamente encharcada. Como se procurasse algo, alguém ou alguma coisa. Como se tentasse uma passagem pela vida. Um lugar que fizesse sentido no mais vazio dos mundos que se formava no seu entorno. 
No palco de dois metros de diâmetro, avista-se a movimentação das dançarinas que se podem contratar dentre as várias mulheres que se apresentam no interior do recinto. O espetáculo é combinado previamente. O investimento pode variar de 10,00 a 50,00 reais. Duas músicas é o tempo de exibição. A primeira é apresentada no palco, que inclui um espelho ao fundo e um longo cano no centro. Percebe-se uma montagem do corpo para avivar a imaginação masculina. Fantasias diversas podem cobrir o corpo que logo será apresentado num misto de inocência e sensualidade. As tais fantasias podem ser de tigreza, colegial, enfermeira, policial ou simplesmente uma pequena saia e um minúsculo pano para guardar as bundas e os seios fartos das dançarinas.
Para SUQUET (2008, p.533), o bailarino sempre controla o centro de gravidade de seu movimento, daí a impressão de um domínio. No caso em questão, o palco é centralizado pelo cano de 2 metros de altura e 20 cm de diâmetro. Posições sensuais de agachamento participam o tempo inteiro do espetáculo. Encostar-se ao espelho e descer até o chão. Descer e subir no cano e, em alguns casos, de cabeça para baixo. Toda essa movimentação tem por objetivo retirar a fantasia cuidadosamente escolhida. Desmontar um mundo imaginário de uma personagem que desaba de sua forma e apresenta a nudez de seu corpo. Resta apenas uma pequena calcinha. Muitas vezes amarrada dos dois lados com laços que são facilmente desfeitos. A calcinha já desamarrada é puxada de um lado para outro passando entre o ânus e a vulva completamente raspada. Uma vulva que assiste aos mundos de olhares de desejo e emoção.
Em seguida, a bailarina desce do palco e invade a platéia se deslocando para a mesa dos investidores do espetáculo. Uma nova música. Desta vez, mais potente, preenche loucamente nossos ouvidos e um novo bailado se vai formando entre os olhos atentos de todos e, ao mesmo tempo, partilhado “exclusivamente” pelos que contrataram o show.
Ao longo do salão, várias mesas foram distribuídas. Pessoas sentadas no entorno das referidas mesas. Homens e mulheres que se misturam aos olhos sempre atentos dos seguranças. Mulheres nuas exibem suas formas arredondadas e passeiam pelo território do prazer. Homens sentados. Olhares perdidos de uns e a total atenção de outros que buscam – ao que parece – algum sentido para a sua própria existência. É como se não ouvissem a música que invade todo ambiente. É como se ensurdecessem ao clamor do bailado e cheiro feminino que embriagava de prazer a humanidade reticente e ávida de (des)contentamento.
As dançarinas, que eventualmente podem dividir o prazer sexual com os clientes que estão dispostos a pagar a modesta quantia de 30,00 reais em média, apresentam a sua insatisfação em relação ao espaço preparado para os momentos calorosos de amor. Dizem que as condições dos quartos não estão devidamente apropriadas para tal realização. Na realidade, um pequeno cômodo, com uma cama colada à parede fria e que preenche quase todo espaço desse território, deixando apenas um minúsculo corredor delimitado por outra parede. Um minúsculo banheiro como cheiro de pinho que penetra por todo recinto e invade nossas narinas. Um lençol desbotado pelo tempo, certamente testemunha de acolhimento de muitas noites de amor, com um leve cheiro de mofo, reveste a cama e embala os corpos dos amantes que, como dançarinos, inventam novo movimento como uma réplica do bailado que fora apresentado momentos antes para o público ávido de prazer. Circunspetos em silenciosos soslaios. Movidos pela força dionisíaca do espetáculo primal e, ao mesmo tempo, entediados pelo peso da existência que devem carregar até o fim de seus dias.  
Todavia, se o tédio pode ser entendido como ausência de sentimentalidade, passagem vazia pelo tempo ou simplesmente experiência do nada, a arte seria simplesmente a fuga do tédio. A motivação que permite a nós humanos suportar um mundo que dilacera nossos projetos e invade nossos sonhos. Nesse caso, como viver sem a arte e, particularmente, sem a música? Quão intensa seria a vida se a música nunca cessasse de pulsar e, evidentemente, se conectasse ininterruptamente aos nossos sentidos. Mas a música cessa. A arte cessa. E, nesse caso, poder-se-ia indagar pelo sentido da vida nos intervalos intermitentes proporcionados pela ausência da música e das artes. Como viver sem a música se ela nos faz pertencer ao mundo – ao âmago do mundo?
Eis que nos vemos diante do desafio. Viver sem o impulso necessário capaz de nos conectar ao coração do mundo sem deixar de ser senhor de si mesmo. O individuum torna-se divisível. Torna-se dividuum. A paixão mobilizadora e condutora de nossos segredos derrama seu cobiçado e inaudito distanciamento de si, dividindo o ser humano entre a paixão de si e a guerra ou tormenta de si. É que as necessidades de golpear o mundo e atingir seu coração conspiram em prol da desmesura do animal humano. É essa ação desmesurada de intempestiva força que nos fere, produz fissuras em nossas certezas e faz colidir nossos percalços vorazes, nossas derrapagens sagradas com o sentido mais acurado de nosso ocaso limítrofe. Ao erguer nossas pontes e nossos tentáculos para socorrer os últimos desnaturalizadores de nossas vidas, forma-se uma teia no submundo da nossa frágil racionalidade.
Cantando e dançando, manifesta-se o homem como membro de uma comunidade superior: ele desaprendeu a andar e a falar, e está a ponto de, dançando, sair voando pelos ares. De seu gesto fala o encantamento. Assim como agora os animais falam e a terra dá leite e mel, do interior do homem também soa algo de sobrenatural: ele se sente um deus, ele próprio caminha agora tão extasiado e enlevado, como vira em sonho os deuses caminharem. O homem não é mais artista, tornou-se obra de arte (NIETZSCHE, 1998, p. 31).
Tornar-se obra de arte. Eis que o desafio faz acordar a humanidade com seus mais sinceros e secretos desejos. Eles se escondem em fluxos desmesurados de muitos instantes intermitentes que não se comprazem pelo tédio, mas aceleram a vontade de potência, invadindo nossa vida e fazendo saltar do peito a ternura que se esconde na força do êxtase dionisíaco. É que até os deuses podem dançar. A sincronia ritmada pelo compasso da dança nos leva ao âmago da vida e ao coração do mundo.
É seguindo essa trilha, tortuosa pela dissonância de um dançarino embriagado pelo complexo fluxo de temporalidade, entre passos e compassos, entre movimentos desarruamados ou produzidos nas entranhas da existência, que se vai formando o compasso de um corpo que dança, atraindo muitos olhos que admiram e miram o sexo de uma ninfa produzida pela força da juventude e firmeza de suas formas.
A embriaguez circula todo o espaço. Invade nossos poros. Embriaguez esta que está muito além da quantidade de álcool ingerida pelos partícipes da noite.  É o móvel que desloca nossos sentidos para reencontrar o centro do mundo e revolver as certezas, pelo encanto ou pelo escárnio que paira e/ou sobrevoa o recinto. Para Nietzsche, o dionisíaco possibilita uma analogia com a Embriaguez.
Se a esse terror acrescentarmos o delicioso êxtase que, à ruptura do principium individuationis, ascende do fundo mais íntimo do homem, sim, da natureza, ser-nos-á dado lançar um olhar à essência do dionisíaco, que é trazido a nós, o mais de perto possível, pela analogia da embriaguez. (Nietzsche, 1998, p.30).
É que a embriaguez participa da vida humana qual um pedaço de existência que fora devorado e mutilado como o deus do vinho. O menino deus retalhado pelos titãs reencontra na coxa de Zeus o arcabouço necessário de sua existência. Livre como um dançarino que sobrevoa o mundo, deslocando seus pedaços para muito além de seus corpos que se conectam entre si.
Sob a magia do dionisíaco torna a selar-se não apenas o laço de pessoa a pessoa, mas também a natureza alheada, inamistosa ou subjugada volta a celebrar a festa de reconciliação como seu filho perdido, o homem.
Dionísio, ao contrário do impulso apolíneo que encontra seu lugar na medida e longe do excessivo, é desmesura e intensidade. É que a razão necessita de paixão. Mesmo como divindade ética e, ao mesmo tempo, como retenção do princípio de individuação, Apolo não pode sobreviver sem a força do impulso dionisíaco. O lugar da desmesura torna-se fundamentalmente necessário ao ser humano.
Apolo, como divindade ética, exige dos seus a medida e, para poder observá-la, o autoconhecimento. E assim corre, ao lado na necessidade estética da beleza, a exigência do “conhece-te a ti mesmo” e “nada em demasia”, ao passo que a auto-exaltação e o desmedido eram considerados como demônios propriamente hostis da esfera não-apolínea, portanto como propriedades da época pré-apolínea, da era dos Titãs e do mundo extra-apolíneo, ou seja, do mundo dos bárbaros (Nietzsche, 1998, p. 40-41).
É que o êxtase dionisíaco invade nossos poros, aniquilando as barreiras e sansões da impostura humana. Tais sanções visam a uniformidade do ser humano unificando em torno de princípios éticos que na realidade são perfurados pelo sabor da passionalidade que alimenta a vida humana. Uma nova estética da existência vai se formando e arrebatando a desmesurada e a fragmentada estética da existência. Gera nesse descompassado espetáculo da vida como que uma letárgica sinopse de um enlevado compasso que se move em torno de um agora pungente. Rompem-se as dores do tempo. Ficam mudas as seqüelas que deformam nosso sentimento de culpa. O esquecimento é conclamado para invadir nossas entranhas e acelerar nosso coração.
O êxtase do estado dionisíco, com sua aniquilação das usuais barreiras e limites da existência, contém, enquanto dura, um elemento letárgico no qual imerge toda vivência pessoal do passado. Assim se separam um do outro, através desse abismo do esquecimento, o mundo da realidade cotidiana e o da dionisíaca. Mas tão logo a realidade cotidiana torna a ingressar na consciência, ela é sentida como tal com náusea; uma disposição ascética, negadora da vontade, é o fruto de tais estados (Nietzsche, 1998, p. 55).
Ora, se o êxtase dionisíaco pode levar ao esquecimento das dores do passado e, ao mesmo tempo, escapar do tédio, da letargia e das sanções do cotidiano, há que se pensar que a necessidade de tal êxtase é fundamental para manter vivo o ser humano que não sobreviveria se isso lhe fosse negado. O problema consiste em canalizar o esforço de conexão com as pulsões vitais inerentes à vida humana e as normas desfechadas contra o ser humano pela cultura. È nesse território que o elemento dionisíaco se faz pulsar entre os corpos que se movimentam na dança, na música e no prazer sexual.
A dança potencializa-se na flexibilidade e exuberância dos movimentos que nada seriam sem a presença da música. Segundo NIETZSCHE (1998, p.100) ela proporciona o núcleo mais íntimo, que precede toda configuração, ou seja, o coração das coisas. A força dos movimentos de uma dançarina – isso inclui as dançarinas nos territórios de prazer – objetiva, dentre outras coisas, convencer os múltiplos olhares dos espectadores da eterna existência do prazer. Entretanto, não consegue se desvencilhar da presença do ocaso. Tudo se esvai na eterna rotatividade do tempo. O mais sólido ou o mais compacto se desmancha. A vida torna-se fugidia e a eternidade do êxtase se desfaz na plenitude de sua contingência. O legado da incompletude humana torna-se um sempre e novo estado transitório que dança com as surpresas do acaso. Para NIETZSCHE (1998, p. 101),
...somente a partir do espírito da música é que compreendemos a alegria pelo aniquilamento do indivíduo. Pois só nos exemplos individuais de tal aniquilamento é que fica claro para nós o eterno fenômeno da arte dionisíaca, a qual leva à expressão a vontade em sua onipotência, por assim dizer, por trás do principium individuationis, a vida eterna para além de toda aparência e apesar de todo o aniquilamento.
Uma ultrapassagem de si. Aquilo que nos torna senhor de si, inclusive das próprias paixões. È que a passionalidade humana sempre viveu em estado de guerra. Todos os antigos juízos morais, segundo Nietzsche (1976, p. 33), estão de acordo em um ponto: é preciso destruir as paixões. É nesse terreno que a igreja combate as paixões – segundo Nietzsche (1976, p. 33-34) – através do método de extirpação radical; seu sistema, seu tratamento, é a castração.
Todavia, a extirpação da paixão é a destruição da vida. Atacar a raiz da paixão segundo Nietzsche (1976, p.34) é atacar a raiz da vida. Não se pode sequer imaginar o ser humano destituído de paixão. A tentativa desesperada de uma razão doente e miserável para conter a força da paixão, apesar de todos os postulados que objetivam o controle do ser humano, não se torna realidade.
Em seu livro Para além do bem e do mal, Nietzsche (1982, p. 47-48) lança um desafio.
Admitindo que nada seja “dado” como real a não ser nosso mundo dos desejos e paixões, que não possamos descer ou subir a nenhuma realidade que não seja a de nossos impulsos – pois pensar é apenas uma inter-relação desses impulsos: não será permitido experimentar e perguntar se aquele dado não chega para se compreender também, por analogia, o chamado mundo mecanicista... Admitindo enfim que se consiga explicar toda a nossa vida instintiva como o desenvolvimento e ramificação de uma só forma fundamental da vontade – da vontade de poder.
Isso nos movimentaria pela força da vontade de potência. Marcaria nosso corpo com o selo de nossa própria vontade. Com todos os riscos capazes de nos tornar a mais viva das criaturas sob a terra.
...admitindo que se possa explicar todas as funções orgânicas por esta vontade de poder e se encontre nela também a solução do problema da fecundação e alimentação – que é só um problema – ter-se-ia, assim, adquirido o direito de designar toda a força atuante, inequivocamente, como: vontade de poder. O mundo visto por dentro, definido e determinado pelo seu caráter inteligível, seria, precisamente, vontade de poder e nada mais. (NIETZSCHE, 1982, p. 48-49).  
Esse sagrado direito de dizer sim. De ir muito além do fardo que nos foi dado pela existência, seguindo, pela inocência, um sutil deslocamento para a vida humana. Que nos faz caminhar quando podemos correr. Que nos faz voar com a leveza da incompletude sem que a vida ao menos nos empurre por sobre um abismo. É que a paixão capaz de rachar o ser humano na constante tensão de nossa vontade nos bafeja com o solícito e implacável golpe da existência.
Entretanto, posso ir mais longe. Voar mais rápido. Correr pelo mundo. Aplainar pelo meu próprio desterro pela intensidade da vontade de potência, pela força da embriaguez dionisíaca e pelo calor da vida humana. Poder-se-ia conclamar nossos desejos para observar o bailado de uma dançarina que, deslocada de seu centro, movimenta suas formas para muito além da nossa medida. É que segundo Nietzsche (2007, p. 67)...
Agora, estou leve; agora vôo; agora, vejo-me debaixo de mim mesmo; agora um deus dança dentro de mim.
Assim falou Zaraturstra.

BIBLIOGRAFIA
FOUCAULT, M. Nietzsche, a genealogia e a história. In Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Ed. Graal, 1986. pp. 15-37.
LEOPARDI, G. T. F. Diálogo de Plotino e Porfírio. In. Poesia e Prosa, Rio de Janeiro: Aguilar, 1996. 437-448
NIETZSCHE, F. O Nascimento da tragédia ou helenismo e pessimismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
_____. O Crepúsculo dos ídolos ou a filosofia a golpes de martelo. São Paulo, HEMUS, 1976.
_____. Para além do bem e do mal. Lisboa, Guimarães Editora, 1982.
_____. Assim falou Zaratustra – Um livro para todos e para ninguém. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
SAFRANSKI, Rüdiger. Nietzsche – biografia de uma tragédia. São Paulo: Geração Editorial, 2001.
SUQUET, Annie. O Corpo dançante: um laboratório da percepção. In. História do Corpo – as mutações do olhar – o século XX. Direção de Alain Corbin, Jean-Jacques Courtine e Georges Vigarello. Petrópolis: Vozes, 2008. pp. 509-540.




[1] Conferência apresentada no IV Seminário de Arte e Educação – Círculos de Cultura de Paulo Freire organizado pelo grupo Cordão do Caroá nos dias 23 a 28 de Setembro de 2008, na universidade Federal do Ceará.
[2]Professor Associado III, do Departamento de Fundamentos da Educação, da Universidade Federal do Ceará. Licenciado em Filosofia, Bacharel em Filosofia Política, Especialista em Filosofia Política, Mestre e Doutor em Sociologia e Pós-Doutor em Artes Cênicas. Edita a Coleção  Diálogos Intempestivos e a Revista Educação em Debate da FACED/UFC.



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